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domingo, 28 de novembro de 2010

Viagem

Não, não posso fazer nada. Sorry. Apenas acompanho, do conforto da cadeira de meu escritório, as notícias sensacionalistas seguidas de comentários odiosos, veiculadas pelos portais de notícias na internet.
Mas eu, eu não, não posso fazer nada.
Sentir já é muito.
Aliás, é praticamente tudo o que faço da vida.
Sensações agudas e inúteis.

terça-feira, 23 de novembro de 2010

Biblioteca

A biblioteca da minha faculdade é um lugar bom.
Lá eu trabalho com tarefas duras e, depois, recompensas.
A biblioteca é um bom lugar para se trabalhar.
Biblioteca, eu te adoro.

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Transformação

De vez em quando, a gente poderia poder mudar de cor.
Hoje, sem dúvida, eu acordaria negra e mais bonita.

domingo, 14 de novembro de 2010

Desterrada em minha terra. Ainda hoje. Sempre?

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Repetições

Eu me repito.
Tu te repetes.
Ele se repete.
Nós nos repetimos.

Velhas angústias em novas configurações. Ah, a criatividade...

terça-feira, 2 de novembro de 2010

Peixes - 2/11/2010

"Tensão astral recai sobre setor de relacionamentos - apego versus liberdade é o tema recorrente e agora atualizado pela Lua em Virgem. Leve em conta suas dependências e necessidades. Você aguenta ficar só?"

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Arrumei a casa. Saí com as crianças. Agora estudo.
Sinto-me madura.

Sinto uma tristeza profunda. Apesar da vitória de Dilma, apesar de ter trabalho, casa, marido, cachorro e família, amigos. Sinto uma tristeza profunda e quase sei o motivo. Talvez uma sensação de prisão a tudo isso. Talvez por saber que isso está perto do máximo que as pessoas tristes podem desejar e ainda assim constatar que continuo sentindo uma tristeza que grita baixinho lá dentro.

Sinto uma tristeza profunda. Tenho vontade de ficar quieta e sozinha em minha casa, lendo algo. Mas sei que se fizer isso, depois ela só vai se agravar porque eu teria desprezado todo o resto em função do meu próprio egoísmo.

Sinto uma tristeza profunda e não sei se devo me medicalizar ou largar tudo e sair andando pela rua. Na dúvida, não faço nem uma coisa nem outra e sorrio quando me perguntam se está tudo bem.