Noite de Natal.
Estou bonita que é um desperdício.
Não sinto nada
Não sinto nada, mamãe
Esqueci
Menti de dia
Antigamente eu sabia escrever
Hoje beijo os pacientes na entrada e na saída
com desvelo técnico.
Freud e eu brigamos muito.
Irene no céu desmente: deixou de
trepar aos 45 anos
Entretanto sou moça
estreando um bico fino que anda feio,
pisa mais que deve,
me leva indesejável pra perto das
botas pretas
pudera
Ana Cristina César
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sexta-feira, 28 de março de 2014
segunda-feira, 24 de março de 2014
Vida alheia
Edu-dudu-ardo
O conheci na esquina
Sem uma perna, os braços no lugar, a cabeça grande e o coração quase caindo.
Morreu sem ter morrido
E ressuscitou.
Com a ajuda de amigos.
Agora, quem saberá ao certo, foi acolhido por anjos
Franciscanos, com pombas nos ombros e coroas na cabeça.
Desde já, agradeço.
O conheci na esquina
Sem uma perna, os braços no lugar, a cabeça grande e o coração quase caindo.
Morreu sem ter morrido
E ressuscitou.
Com a ajuda de amigos.
Agora, quem saberá ao certo, foi acolhido por anjos
Franciscanos, com pombas nos ombros e coroas na cabeça.
Desde já, agradeço.
Obra de arte
O principal problema do poeta
é acreditar que suas emoções são tão importantes.
Silêncio!
Temos que ouvir as emoções do poeta.
é acreditar que suas emoções são tão importantes.
Silêncio!
Temos que ouvir as emoções do poeta.
segunda-feira, 10 de março de 2014
Recuperação da Adolescência
é sempre mais difícil
ancorar um navio no espaço
(Ana Cristina César)
ancorar um navio no espaço
(Ana Cristina César)
Marcadores:
Ana Cristina César,
autoanálise,
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