A vida é feita de fases.
Acho que a minha pode ser divida assim:
1) Nascimento à infância (mais ou menos 12 anos): uma criança quase feliz, apesar dos traumas. Sozinha?
2) Adolescência 1: incorporando os controles. Conflitos e amizades na escola. Uma menina bonita.
3) Adolescência 2: questionando os controles. Experiências, bebidas, drogas, vida. Desespero e alegria. Cicatrizes e aprendizados.
4) Adulta 1: conquistando a liberdade: aprendi a trabalhar, a ser responsável, a dar valor para a vida caseira. Ao mesmo tempo, me senti sozinha e desesperada, precisei de ajuda.
5) Adulta 2: casamento. Medo de ser sozinha, paixão, esperança, libertação pela experiência a dois. Tédio, insatisfação, plenitude. Constituí um lar.
6) Adulto 3: Grávida. Se perco o bebê nesse momento, mudarei a minha vida. Se o tenho, mudarei muito mais. Quero ser mais forte e mais ativa em relação a mim mesma. Liberdade apesar dos compromissos. Será possível?
(apagarei isso logo)
Total de visualizações de página
terça-feira, 11 de janeiro de 2011
Son unos inútiles
Penso assim para me sentir diferente deles.
Quero é servir aos humildes, aqueles que sentem na existência o que sinto no espírito, como no bom e velho cristianismo.
Quero é trabalhar com disciplina, redimir-me pela ordem e pelo método exteriormente estimulados, como no protestantismo.
Quero é silenciar meu grito interior, aprender a existir sem lutar o tempo todo com o desejo incessante, como no budismo.
Sinto-me religiosa. É a maneira, feito esperança, que encontro nesse momento de reformular a angústia e a frustração que sinto por minha vida ser como é. Praticamente inútil.
Quero é servir aos humildes, aqueles que sentem na existência o que sinto no espírito, como no bom e velho cristianismo.
Quero é trabalhar com disciplina, redimir-me pela ordem e pelo método exteriormente estimulados, como no protestantismo.
Quero é silenciar meu grito interior, aprender a existir sem lutar o tempo todo com o desejo incessante, como no budismo.
Sinto-me religiosa. É a maneira, feito esperança, que encontro nesse momento de reformular a angústia e a frustração que sinto por minha vida ser como é. Praticamente inútil.
terça-feira, 4 de janeiro de 2011
Enjôo(s)
As unhas vermelhas da réporter na televisão, o cheiro acre de madeira e sei lá mais do que que exala do escritório, a consistência do creme de espinafre, o bafo da cachorra, meus seios inchados, as páginas tantas vezes acessadas na internet, a solidão diante do computador, as vitaminas grandes e rosadas, presunto amanhecido, o saco de lixo antes de ser amarrado, uma ligação inesperada, restos de comidas no ralinho da pia, roupa usada mais de uma vez, bifes grandes... ... ...
Tudo isso, e muito mais, nesse momento, me dá enjôos. Os chamo de enjôos ocasionados pela gestação. Poderiam ter outro nome, não?
Tudo isso, e muito mais, nesse momento, me dá enjôos. Os chamo de enjôos ocasionados pela gestação. Poderiam ter outro nome, não?
domingo, 2 de janeiro de 2011
Assinar:
Postagens (Atom)