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segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Maternidade e feminismo

Uma certa angústia no peito. Sentimento não raro para Madalena, mas naquele dia, ao acordar, sabia exatamente o motivo do desconforto. Por um lado, ela tinha muita vontade de participar do grupo de discussão de filosofia que ocorreria naquela tarde na universidade. Por outro lado, ela não queria, e não podia, deixar seu bebê de dois meses que ainda mamava no peito a cada duas horas. Como ela faria então?
Madalena sempre é acometida por dilemas aparentemente bobos como esse. Mas não é por ser aparentemente bobo que seja de fácil resolução. Como conciliar internamente a pretensão de ser uma mãe presente e dedicada com a vontade de ser uma profissional qualificada e atualizada? Essa dúvida, entretanto, não acometeu ocasionalmente Madelena naquela triste manhã chuvosa e fria de segunda-feira. Tal dilema se fazia recorrentemente presente entre as mães "modernas".

Madalena, não fique triste.
Madalena, seu bebê sorri para você, você sorri para ele, e vocês dois sabem.
Madalena, a vida provavelmente é uma só e tudo vai passar tão rápido e vai haver tempo e você poderá fazer tantas coisas, é só não ter medo.
Madalena, ser mãe é ser forte.

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