"E o mundo não é um laboratório de anatomia nem os homens são cadáveres que devam ser estudados passivamente."
"Eis aí a concepção bancária da educação, em que a única margem de ação que se oferece aos educandos é a de receberem os depósitos, guardá-los e arquivá-los" (p. 80)
"Só existe saber na invenção, na reivenção, na busca inquieta, impaciente, permanente, que os homens fazem no mundo, com o mundo e com os outros. Busca esperançosa também." (p. 81)
"É que, se os homens são estes seres da busca e se sua vocação ontológica é humanizar-se, podem, cedo ou tarde, perceber a contradição que a educação bancária pretende mantê-los e engajar-se na luta por libertação".
Paulo Freire, Pedagogia do Oprimido, 1967
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