- Guria, guria, muria, leria, seria..., cantava o homem voltado para Joana. Que é que tu vais ser quando cresceres e fores uma moça e tudo?
- Quanto ao tudo ela não tem a menor ideia, meu caro, declarava o pai, mas se ela não se zangar te conto seus projetos. Me disse que quando crescer vai ser herói...
O homem riu, riu, riu. Parou de repente, segurou o queixo de Joana e enquanto ele segurava ela não podia mastigar:
- Não vai chorar pelo segredo revelado, não é, guria?
Perto do Coração Selvagem, 1943, C.L.
Nenhum comentário:
Postar um comentário