Olhar e registrar. No corpo, no coração, na alma, no filme fotográfico.
Silenciosamente.
A dor dos outros.
A mediocridade dos outros.
A vivacidade dos outros.
Vivian Maier espiou pela porta entreaberta, como bem fazem todas as babás , e viu coisas que outras pessoas não viriam.
Sentiu-se só e desolada. Eu também me sinto. Você também se sentiria.
Ela, sorrateiramente, registrou tudo. E não contou pra ninguém. Eu, entendendo-a muito bem, também não vou contar.
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