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domingo, 17 de outubro de 2010

conversa (in)dispensável

estou triste. tristeza indefinida e difusa. estou cansada, de ressaca e confusa.
ainda sai com a minha mãe. logo que chegamos ao bar eu tinha vontade de dizer, "mãe, há uma parte em mim que sente raiva de você". depois a conversa fluiu, mas me deixou preocupada. ela disse que há em mim uma ser muito livre que está adormecido, enquanto estou casada e levando uma vida relativamente estável. disse que, a qualquer momento, isso pode vir a tona. a verdadeira mulher dentro de mim ainda está por surgir.

eu mesma penso nisso às vezes, mas ouvir isso da mãe é um pouco contrariante. de um lado, porque acho que ela me (se) boicota - ela quer ver a instabilidade nas nossas relações. por outro lado, me irrita saber que talvez ela  tenha alguma razão - e eu sempre tendo a achar que ela não compreende nada de coisa alguma.

na dúvida, fico na dúvida e vou levando. do jeito que está, está bom. há muito o que piorar. e eu não quero sofrer à toa e nem quero fazer os outros sofrerem. acho que é esse o desabafo...

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